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February 2019

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COMUNICADO: Contaminação crónica por glifosato em Portugal
by GAIA Lisboa 25 Feb '19

25 Feb '19
Plataforma Transgénicos Fora www.stopogm.net <http://www.stopogm.net/> 2019/02/25 100% de contaminação com esta substância cancerígena CONTAMINAÇÃO CRÓNICA POR GLIFOSATO EM PORTUGAL A Plataforma Transgénicos Fora lançou uma iniciativa em 2018 para testar a presença de glifosato em voluntários portugueses. As análises, realizadas em julho e em outubro com o mesmo grupo, demonstram uma exposição recorrente ao herbicida e apontam para uma contaminação generalizada por glifosato em Portugal. Pela primeira vez em Portugal foi possível calcular os valores de exposição efetiva ao glifosato (que levam também em consideração o AMPA - substância em que o glifosato se transforma quando começa a degradar-se) e os resultados, quando comparados com outros países europeus,(1) mostram uma diferença preocupante: enquanto que na média de 18 países se verifica que 50% das amostras estão contaminadas, as duas rondas de testes em Portugal estavam acima desse valor – e em outubro a contaminação foi detetada em 100% das amostras, tal como apresentado nesta imagem <https://stopogm.net/sites/stopogm.net/files/grafico1glifosato2019.jpg>. O glifosato é o herbicida mais usado em Portugal e causa cancro em animais de laboratório, estando classificado pela Organização Mundial de Saúde como carcinogéneo provável para o ser humano.(2) Embora a Comissão Europeia tenha chegado a conclusão diferente, informações recentes mostram que essa avaliação científica resultou de graves conflitos de interesses, ao ponto de plagiar sistematicamente os pontos de vista da indústria.(3) O valor médio da contaminação das amostras <https://www.stopogm.net/sites/stopogm.net/files/grafico2glifosato2019.jpg> foi de 0,35 ng/ml em julho (valor mais alto: 1.39 ng/ml) e de 0,31 ng/ml em outubro (valor mais alto: 1,20 ng/ml), o que é cerca de três vezes (300%) acima do limite legal na água de consumo.(4) Considerando apenas as crianças verifica-se que em julho estavam próximo da média, enquanto que em outubro estavam claramente acima (com 0,44 ng/ml). O facto de existir uma contaminação considerável em crianças já tinha sido detetado em 2016(5) e é um sinal de alerta para a necessidade de conhecer melhor qual a exposição real da população portuguesa em termos de estratificação etária, ao longo do tempo e nos diferentes pontos do país. Contaminação permanente Tanto quanto se sabe a maior parte do glifosato ingerido ou inalado pelo organismo é excretado pela urina em menos de um dia. Isso significa que a contaminação detetada na segunda ronda de análises provém de novos contactos com o herbicida. Quando se deteta contaminação ao longo do tempo isso significa que houve exposição sucessiva do organismo – ou seja, há glifosato a recontaminar constantemente a população portuguesa. Os voluntários de 2016 e de 2018 revelam dimensões diferentes da população nacional. Em 2016 anos houve uma amostragem tão aleatória quanto possível: nenhum dos voluntários escolhidos consumia agricultura biológica ou estava ligado a alguma corrente ou preocupação particular com a alimentação. Já em 2018 os participantes inscreveram-se por iniciativa própria e tiveram de pagar o custo da 1ª análise (78.20€). Cerca de 80% dos inscritos identificaram-se como consumidores de alimentos biológicos com alguma regularidade. Em termos de resultados os participantes de 2016 estavam significativamente mais contaminados, o que aponta para um possível efeito protetor nos consumidores de agricultura biológica. Por outro lado a alimentação não é o único veículo de contaminação: a água e o ar são fontes igualmente relevantes e a época do ano também tem influência (usa-se mais glifosato no início da primavera, precisamente a altura em que as análises de 2016 tiveram lugar). A coordenadora da campanha Autarquias Sem Glifosato/Herbicidas, Dra. Alexandra Azevedo, alerta: "Tivemos conhecimento de análises em águas superficiais na bacia do rio Douro que revelam contaminação 70 vezes acima do limite máximo legal. Ainda há autarquias que lavam as ruas com glifosato mas já há outras que abandonaram os herbicidas e provam no terreno que as alternativas existem."(6) A bióloga Margarida Silva, da Plataforma Transgénicos Fora, lembra: "A ciência mais recente mostra que o glifosato altera profundamente a composição do nosso microbiota gastrointestinal. Quando esse equilíbrio fica comprometido podem surgir doenças graves, desde diabetes tipo 2 a aterosclerose, a obesidade e até cancro. Que mais evidências são necessárias para que o governo cumpra a sua função de proteger a nossa saúde?" Apelo ao governo É verdade que o trabalho realizado pela Plataforma Transgénicos Fora não permite retirar conclusões finais, mas o peso das evidências não pode ser ignorado. Desde 2016, em que a Plataforma mostrou pela primeira vez que a situação portuguesa era inesperadamente preocupante, não foram ainda tomadas pelos responsáveis governamentais quaisquer medidas que permitam desvendar o que se passa de facto no país e iniciar um caminho de redução do uso dos herbicidas à base de glifosato. Neste contexto a Plataforma Transgénicos Fora apela ao Governo Português para: 1. Lançar um estudo abrangente sobre a exposição dos portugueses ao glifosato. 2. Proibir a venda de herbicidas à base de glifosato para usos não profissionais. 3. Tornar obrigatória a análise ao glifosato na água de consumo. 4. Acabar com o uso de herbicidas sintéticos na limpeza urbana. 5. Apoiar os agricultores na transição para uma agricultura pós-glifosato nos próximos anos. Como proteger-se do glifosato e seus efeitos A Plataforma Transgénicos Fora divulga também hoje um documento com sugestões detalhadas para quem estiver interessado em limitar a sua exposição ao glifosato. O documento pode ser descarregado em https://tinyurl.com/pistas2019 <https://tinyurl.com/pistas2019> Referências (1) Hoppe, H-W. (2013). Determination of Glyphosate residues in human urine samples from 18 European countries. Report Glyphosate MLHB-2013-06- 06. Medical Laboratory Bremen, Haferwende 12, 28357 Bremen, Alemanha, 12 de junho. https://tinyurl.com/hoppe2013 <https://tinyurl.com/hoppe2013> (2) Guyton, Kathryn Z., et al. (2015). "Carcinogenicity of tetrachlorvinphos, parathion, malathion, diazinon, and glyphosate." The Lancet Oncology 16.5: 490-491. (3) Ferreira, Ana B. (2019). Glifosato. Especialistas contratados pela UE copiaram relatórios da Monsanto. Diário de Notícias, 15 de Janeiro. https://tinyurl.com/yblgc2kf <https://tinyurl.com/yblgc2kf> (4) O limite imposto pela Directiva 98/83/CE do Conselho de 3 de novembro de 1998 relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano é de 0,1 ng/ml. (5) Plataforma Transgénicos Fora (2016). Glifosato: o herbicida que contamina Portugal. 29 de abril. https://tinyurl.com/glifosato2016portugal <https://tinyurl.com/glifosato2016portugal> (6) O mapa das autarquias que aderiram ao compromisso de não usar glifosato está em https://tinyurl.com/autarquiasmapaglifosato <https://tinyurl.com/autarquiasmapaglifosato> A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura composta por voluntárias/os que oferecem o seu tempo para uma luta que é de todos. São estas as entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura que apoiam formalmente o trabalho da Plataforma: AEPGA, Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino; CAMPO ABERTO, Associação de Defesa do Ambiente; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; CPADA, Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente; GAIA, Grupo de Ação e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Proteção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; PALOMBAR, Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza e ZERO, Associação Sistema Terrestre Sustentável. Contactos: info(a)stopogm.net <mailto:info@stopogm.net> e www.stopogm.net <http://www.stopogm.net/> -- Siga a Plataforma Transgénicos Fora no Twitter! Basta ir a http://twitter.com/PTF_StopOGM <http://twitter.com/PTF_StopOGM> e clicar em "Seguir". Ponha também um "like" no nosso Facebook: https://www.facebook.com/Plataforma-Transgénicos-Fora-115089931846557/ <https://www.facebook.com/Plataforma-Transg%C3%A9nicos-Fora-115089931846557/> Muito obrigado! • Para alterar a forma como recebe os emails da lista (um único email com o resumo do dia, ou cada email em separado, ou em formato de coletânia, etc) ajuste as configurações em https://groups.google.com/forum/#!forum/ogm_pt <https://groups.google.com/forum/#!forum/ogm_pt> ou envie um email para transgenicos.fora(a)gmail.com <mailto:transgenicos.fora@gmail.com> a solicitar a mudança (nunca envie pedidos administrativos para a lista!) • Para se inscrever nesta lista envie um email vazio para o endereço ogm_pt+subscribe(a)googlegroups.com <mailto:ogm_pt+subscribe@googlegroups.com> • Para mais informações sobre transgénicos contacte info(a)stopogm.net <mailto:info@stopogm.net> ou visite www.stopogm.net <http://www.stopogm.net/> • Para problemas administrativos ou outros comentários escreva para ogm_pt+owners(a)googlegroups.com <mailto:ogm_pt+owners@googlegroups.com> --- Recebeu esta mensagem porque subscreveu ao grupo "Os transgénicos em Portugal e no mundo" do Grupos do Google. Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para ogm_pt+unsubscribe(a)googlegroups.com <mailto:ogm_pt+unsubscribe@googlegroups.com>. Para publicar uma mensagem neste grupo, envie um email para ogm_pt(a)googlegroups.com <mailto:ogm_pt@googlegroups.com>. Para mais opções, visite https://groups.google.com/d/optout <https://groups.google.com/d/optout>.
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Este Domingo, 24 Fev: Encontro da Sementeca “Germinação – Acordar a Semente!”
by GAIA Lisboa 22 Feb '19

22 Feb '19
<https://gaia.org.pt/2019/02/22/24-fev-encontro-da-sementeca-germinacao-acor…> No domingo, dia 24 de Fevereiro, vamos falar de germinação: O princípio é : Traz o que sabes, pergunta o que não sabes ! Muitas vezes o trabalho de germinação é uma barreira que nos impede de começarmos as nossas hortas no ponto decisivo: a Semente. O caminho da semente à plântula passa pela germinação, é o primeiro processo de todos. Há sementes que acordam facilmente, para isso bastando água, boa temperatura, luz, outras necessitam de passar por várias aventuras, digestão, choques térmicos,escarificação…Vamos partilhar dúvidas, experiências, informação e aprender em conjunto. 12h30 há almoço! 14h conversas partilhadas sobre germinação 16h30 – empréstimo e troca de sementes evento no FB <https://www.facebook.com/events/651260165294863/>
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Esta 2ª feira, dia 18 de Fevereiro no GAIA: Jantar Popular Contos e Línguas Indígenas
by GAIA Lisboa 15 Feb '19

15 Feb '19
No próximo Jantar Popular vamos projetar várias curtas de animação faladas em línguas indígenas do Peru e do México. <http://gaia.org.pt/wp-content/uploads/sites/8/2019/02/kukama-linguasindig.j…> Existem cerca de 6,909 idiomas no mundo, só na europa 230 e mais de 2,000 na Asia. Cerca de metade da população mundial fala pelo menos uma das 25 línguas mais faladas no mundo, a outra metade fala numa das restantes. Cerca de um quarto destes idiomas é falado por menos de um milhar de pessoas e estima-se que durante o próximo século mais de 3,000 idiomas desapareçam. Alguns destes idiomas são falados apenas por mulheres, outros apenas por mercadores, outros apenas numa aldeia, muitos por apenas uma mão cheia de anciões. Línguas nascem e morrem, as palavras desdobram-se ou extinguem-se, com elas um certo conhecimento e forma de ver o mundo. De uma língua para outra, algumas palavras multiplicam-se, outras perdem-se. Quantas palavras existem para nuvem? Quantas existem para neve? Para descrever o estado do mar ou as diferentes correntes no rio? Quantas palavras existem para amor ou para laços familiares? Cada língua expressa uma certa maneira de estar no mundo, de se relacionar com o mundo, de viver o quotidiano e da atenção dada a este ou aquele aspecto do ambiente que nos rodeia; mas as palavras ou são faladas ou morrem, e nalguns casos são mortas. A globalização, tanto a actual como a secular, levada a cabo em processos coloniais e tecnológicos, ameaça esta diversidade cultural e traz consigo o silenciar dessas vozes, do conhecimento que estas carregam assim como dos contos e cantares que as animam. Nestes casos falar uma língua, e contar as suas histórias, é um acto de resistência à depredação capitalista de diferentes modos de vida. 18h -> Cozinhar 20h -> jantar 21h-> Sessão de curtas <http://gaia.org.pt/wp-content/uploads/sites/8/2019/02/peixes-linguasindig.j…> O que é o Jantar Popular? – Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama. – Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários. – Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h. – Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia. – Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos. – Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais. – Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.
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